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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Chamado da Floresta - Jack London

Sinopse: Em 1896, enormes pepitas de ouro foram encontradas no Alasca, na confluência dos rios Yukon e Klondike. A descoberta do cobiçado metal nesta região inóspita fez com que hordas de norte-americanos juntassem suas economias e rumassem para o norte, na tentativa de enriquecer. Para sobreviver em meio ao frio, era necessário levar provisões abundantes e cães fortes para puxar os trenós, o único meio de transporte confiável.


Jack London (1876-1916), que tentou a vida no garimpo em 1897, narra neste romance as aventuras de Buck, o privilegiado cão doméstico de uma família californiana. Em meio à febre do outro, Buck é roubado de seu ambiente e contrabandeado para o Alasca. No caminho, sofre uma série de maus-tratos, até que encontra refúgio em uma irmandade de cães e, assim como os corajosos garimpeiros, vê-se na necessidade de adaptar-se à vida selvagem. Buck entra em contato com sua natureza primitiva, em uma jornada de autoconhecimento, e redescobre seus instintos. O Chamado da Floresta, publicado no formato de folhetim em 1903, deu fama mundial a Jack London e é talvez o romance mais difundido da literatura norte-americana: entre uma e outra aventura em uma das paisagens mais hostis do globo, o leitor é levado a reavaliar seus princípios de civilidade, lealdade e liberdade.


Jack London foi indiscutivelmente superior ao escrever O Chamado da Floresta. Em sua narrativa fantástica, o conturbado momento da vida de Buck, é contado de maneira tão clara e envolvente que eu diria ser palpável. Por vezes senti vontade de esticar uma das mãos e sacudir a cabeça de Buck para acariciá-lo, da mesma maneira que às vezes sentia vontade de lhes ser indiferente por conta de suas ações maldosas.


O autor, em sua obra, não poupa personagens de seus, muitas vezes tristes, destinos. Muitos dos outros cães que Buck acaba por conhecer enquanto é contrabandeado para o Alasca, quando não conseguem rapidamente se adaptar ao seus novos tipos de vida, diria Selvagem, terminam tendo que pagar com a própria vida, pois só os mais aptos conseguem se manter aquecidos no inverno incansável de uma das partes mais frias do planeta. E Buck é jogado neste ambiente tão rápida e inesperadamente, quanto se adapta a ele e descobre suas verdadeiras origens selvagens.


A história me deixava tenso e muitas vezes triste com o que Buck passava para se adaptar à nova vida, mas eu logo era empolgado por suas conquistas merecidas. Buck me ganhou em sua trajetória e com sua força e coragem, e quando o ponto final foi colocado em sua última página, eu quis poder ler mais sobre este corajoso e insubstituível cão, e também fiquei contente com seu destino.


Os personagens descritos pelo autor, envolvem o leitor desde o momento em que surgem, e deixam saudades mesmo antes de deixarem as páginas do livro para dar espaço a um novo membro do grupo que logo ganha o apreço do leitor mais uma vez. A história de Buck é cheia de novos e antigos conhecidos que passam por sua vida e a deixam tão rápido quanto chegaram, e Buck é obrigado a descobrir da maneira mais dura possível que a morte, entre outras formas de partidas, é simplesmente inevitável, e que todos são obrigados a seguir em frente, apesar da dura realidade da perda.



Jack London mostra e ensina através de Buck, lições impagáveis para a vida de qualquer ser, os mesmos que aprendem e se emocionam com cada palavra desta obra única.


Em poucas palavras: Uma obra rara. Magistral.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Conheça a Google+

Primeiramente, Feliz véspera da véspera de natal para todos os leitores do Satierff, e para aqueles que lerem este post depois da Meia-noite, Feliz Natal ;D

Mas o que quero dizer é o seguinte. Há algumas horas eu me tornei membro de uma gigantesca comunidade, que vem inovando, e que, apesar de o Facebook já está aí com tudo, está invadindo o mundo virtual com ótimas novidades, e com um layout bem semelhante ao das redes sociais que estão no auge.

A novidade é o Google+, é pode ser que alguns de vocês já pensem conhecer, mas o fato é que Muitos apenas só ouviram falar. Isso mesmo. Há uma diferença tremenda entre Conhecer e Ouvir Falar. O Conhecer se baseia na experiência e na prática, e eu conheci hoje o Google+ e confesso ter gostado bastante, tanto é que já me tornei membro, e pelo fato de ter me identificado muito com ela, é que venho apresentá-la àqueles que não a conhecem, e convidar a conhecer àqueles que apenas ouviram falar sobre.

Para quem conhece o Facebook, não vai sentir-se em uma terra estranha como foi o caso daqueles que saíram do Orkut para o reino de Mark Zuckerberg. O layout da HomePage é bem semelhante pra falar a verdade, o perfil, feeds e espaço para compartilhamento estão presentes nos mesmo lugares, para facilitar o acesso às informações do usuário.


Contudo, um detalhe muito bacana é a integração entre todos os serviços Google. Na própria  HomePage, é possível notar ali no canto, um atalho de pesquisa para o Youtube. Basta clicar e digitar algumas palavras, que logo será direcionado aos resultados de sua pesquisa e poderá visualizar todos os vídeos referentes à ela.


Outro trunfo do Google+, é o sistema de filtro de feeds, presente na coluna lateral esquerda da Home, onde é possível escolher quais atualizações o usuário deseja visualizar em sua página, livrando-se assim daquelas pessoas que incomodam com o gigantesco número de atualizações chatas que enchem a home e a paciência de todos.


Também é possível estar por dentro de tudo o que acontece envolvendo o seu nome na Rede, pois ela, assim como o facebook, possui a ferramenta de Notificações presente na parte superior da home.


A grande novidade são os círculos sociais criados a partir do grau de relação entre o usuário e seus amigos. Isso significa que você pode separar os amigos de baladas, dos amigos mais estudiosos, do chefe, e ainda da família, facilitando assim a vida daqueles que preferem manter as baladas longe do trabalho por exemplo. É possível selecionar o círculo de amizades com o qual você deseja compartilhar certo comentário, foto ou vídeo. Uma ferramenta que gostei muito.

Compartilhe um comentário ou foto, apenas com seu círculo de amigos.

Siga aquilo que é interessante para você!

Assim como em toda rede social, o álbum de fotos não poderia faltar, e este da Google+, trás uma interface que agrada muito, a melhor entre todas que já vi. Um sistema parecido com o Lightbox para imagens, mas sem precisar clicar. Clique se quiser maiores informações e visualizar os comentários presentes na imagem em questão. É possível visualizar quantos comentários a imagem possui, mesmo antes de clicar nela, através de um contador presente no canto superior direito de cada foto. 
Detalhe muito bacana.


O carro forte do Google+ é o espetacular Hangouts. A ferramenta funciona como um skype, porém, muito melhorado. Ao invés de 4 pessoas por videoconferência, é possível conversar com 10 amigos ao mesmo tempo. O usuário pode convidar um por um, ou apenas deixar a sala aberta (se fizer isso, esta aparecerá na home de todos os seus amigos, e poderá receber a visita de qualquer um daqueles), e esperar que os amigos entrem na conversa. Dae pra frente, é só papear.



Essa ferramenta é muito bacana para os parceiros de blog, digo, é bacana manter um contato maior entre os parceiros, assim, facilita a troca de informações e o poder de criar eventos mútuos entre os blogueiros e também dá para fazer uma espécie de vídeoCast com os leitores e o autor do blog.







Em poucas palavras: Inovador. Organizado. Google+

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Vencedor está Só - Paulo Coelho


Sinopse: O Vencedor está Só é, segundo Paulo Coelho, uma fotografia do mundo em que vivemos. A ação se passa em 24 horas, durante o Festival de Cinema de Cannes. Produtores, atores consagrados, candidatas a atriz, top models, estilistas e um assassino em série movimentam-se nos bastidores da festa – um retrato da Superclasse, a elite da elite que define os rumos de nossos dias. Levando ao leitor detalhes de como vivem e se comportam personagens baseados na vida real, o autor faz de seu romance um testemunho da crise de valores de um universo centrado nas aparências.

Confesso que cheguei a abandonar o livro uma vez.  Um Crime. Mas me redimi assim que o li, e me arrependo apenas de não tê-lo lido antes para resenhá-lo aqui. Mas agora o faço com grande satisfação.



Capa: A capa, assim como a história do livro e a narrativa de Paulo Coelho, joga o leitor em cima do tapete vermelho, em frente aos brilhos do flashes das objetivas disparadas a todo momento, e nos faz fazer parte de um universo teoricamente distante. O universo da Superclasse.
A capa é de um material de ótima qualidade, claro, estamos diante de uma obra de Paulo Coelho, não que eu seja um fã, pelo contrário, até o acho um tanto arrogante, mas o fato é que seus trabalhos são dignos da sua pessoa.
O livro possui capa dura, muito bem trabalhada, e páginas amarelas, o que é preferência para mim. Não gosto de livros com páginas brancas, torna a visão cansativa, e me dá sono. Ao abrir o livro, encontrarás um rascunho de mapa da cidade de Cannes, para que o leitor possa se situar em toda a ação do livro.
Excelente.

História: Nem sei por onde começar... São tantos pontos fortes em uma só história, que fica difícil ter que escolher por onde iniciar.

A história envolve uma candidata a atriz, em início de carreira, buscando todos os tipos de contratos e aceitando de tudo para chegar aonde quer, contudo, seus caminhos se cruzam cautelosamente com os de um bem sucedido empresário russo que está na cidade para participar do evento, e levar consigo sua ex-mulher de volta para casa, que o abandonou por um estilista árabe educado na França e que é a celebridade mais cobiçada da festa em questão, este assina um contrato com “mais de seis dígitos” com uma bela top model nascida em Antuérpia – Bélgica, mas que apesar de todo o luxo e glamour que o novo contrato pode proporcionar, seu coração bate por alguém que terá que abandonar, caso aceite as condições contratuais.

A narrativa lança o leitor direto para o ventre de Cannes, onde tudo acontece. Onde em uma visão geral é possível ver algumas dezenas de pessoas honradas, importantes com seus compromissos e muito conhecidas, invejadas e desejadas pelos demais. Porém, os personagens são obrigados a descobrir da maneira mais dura possível, que nada é como parece, e que ninguém é de fato como transmite ser.

Dentre aqueles julgados a Superclasse, existe um assassino que busca alcançar seu objetivo sem ser interrompido, e em meio a tantas celebridades, como enxergar um assassino em série?

O autor apresenta perfeitamente cada personagem, e é aí que a tensão invade o leitor, quando este vê que alguns caminhos se cruzarão com o do assassino, e que da forma mais indolor, mais um universo será destruído por amor.

Personagens: Os personagens são muito carismáticos, pois é facilmente se envolver com cada um deles. São definidos de forma indiscutivelmente perfeita, cada traço de personalidade muito bem expressados e colocados na história em seus momentos mais propícios. A história de vida de cada personagem faz o leitor viajar para uma nova obra, e de repente voltar à Cannes e desejar que a história que lera ainda a pouco, não termine se cruzando com a do assassino.
Perfeitamente colocados.


Por último, comento que só encontrei 1 erro ortográfico dentre todas as 395 páginas do livro. Não é de se admirar, um grande autor não dá espaços para erros.

Em poucas palavras: Intrigante. Elegante. Perfeito.
Boa leitura.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sinbad e o Minotauro

Esse é o filme que estréia o ranking de filmes classificados como O que não se deve assistir, nem que a vaca cante!

Sinopse: Sinbad embarca em uma nova aventura em direção ao deserto do maligno feiticeiro Al-Jibar, lá ele encontra muitas relíquias e a principal é um mapa de marfim contendo os registros do pirata Capitão Minos, o que levará Sinbad à caça do Colosso de Rodes.

Capa: Muita gente vai se iludir pela capa deste filme, eu mesmo fui iludido, até porque é realmente uma capa que chama a atenção. Me faz lembrar filmes como Prince Of Persia, entre outros do gênero de ação. Tem bastante cores, e até olhando rápido, dá pra pensar que é a Catherine Zeta Jones ali no canto, mas não é. O nome da atriz é Holly Brisley.

Produção: Aí é que começa a salada! Uns jogos de câmeras nada a ver, fora de ordem. Na caverna, primeira cena do filme, nota-se o baixo gasto da produção nos cenários, figurino e principalmente no elenco. Só uma galera desconhecida. Sei que se deve dar espaço para os que estão iniciando, e para as pequenas produtoras (Produtora do filme: FOCUS), aliás, não têm tanta grana para contratar atores de alto nível e nem para gastar com detalhes de cenários e figurino, o que na minha opinião, então, se for esse o caso de ter em mãos uma história incrível, é melhor esperar, conseguir uma boa grana para que se possa investir em uma produção de alto nível e então se lançar de vez nesse mercado brutalmente competitivo.

História: Às vezes uma boa história se sobrepõe à produção de má qualidade de um filme. Este não é o caso deste.
A história se iguala à produção anteriormente citada. A lenda do Minotauro é criminalmente alterada. O monstro mitológico Minotauro também não escapou das mudanças e teve sua forma completamente modificada, falha esta que deve ser debitada do currículo do diretor Karl Zwicky. Ficou parecendo um touro gigante. Ele anda sobre as quatro patas, quando a mitologia conta que o minotauro tinha a cabeça de touro e o corpo de homem, o resultado disso, é que ele andaria sobre duas pernas então.
A presença de diálogos desnecessários é constante e chega a irritar o telespectador. 
         “- Ah, meu Deus! Você veio me matar?
         “- Sim, eu vim matar você!”.

(???)
Me diz pra quê um diálogo desse nível? Deve ser só embromação. Sabe quando o filme fica em silêncio por muito tempo, por causa da falta de algo pertinente a se dizer? É isso que acontece.

Por esses motivos, a vaca pode dar um show, mas eu não perco meu tempo novamente assistindo a isto, e já deixo a dica para que vocês não assistam comédia, achando que é ação!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Zumbilândia?

Em primeiro lugar, Oi.
E em segundo, desculpem a ausência temporária (7dias), o motivo foram uns problemas pessoais aí, que já estão se ajeitando, graças a Deus.

Vamos lá, algumas pessoas têm me pedido uma opinião, um post sobre o que eu acho/penso sobre um grupo de terroristas ae que está meio que na mídia nos últimos tempos. Não, não estou falando da Al Qaeda nem do Hamas, estou falando de Zumbis.

Sim, este grupo ae não é de fundamentalistas islâmicos nem nada do tipo, eles na verdade são africanos, isso mesmo. Para clarear as idéias de alguns, e para a surpresa de muitos, os zumbis são milenares, vindos de um cultura antigassa de umas tribos africanas que faziam uns rituais sinistros para trazer a vida novamente aos seus mortos, e veneravam esses carinhas nada vaidosos.

O fato é que estou tentando dizer que estes mortos-vivos não nasceram com a gravação de Thriller do rei do pop Michael Jackson, pelo contrário, como eu já disse, eles são bem mais velhinhos, porém temos a prova de que nem tudo que é velho é esquecido. O cinema hoje em dia está trazendo os zumbis para as telas do mundo inteiro de uma forma avassaladora, e com isso estes carinhas feios que ficam zanzando pelo mundo procurando um corpinho em movimento, estão valendo algo em torno de 5 bilhões de dólares (de acordo com uma estimativa do site 24/7 Wall St).

Eu sou fã de zumbis desde o videoclipe Thriller, a partir daí assisto a maioria das séries, filmes e leio besteiras relacionadas ao tema, sem contar com os livros de romances que hoje em dia envolvem os zumbis também.

O ponto em que quero chegar, é que desde Thriller, os zumbis têm evoluído, isso mesmo, eu sou fã de zumbis, mas sou fã daqueles que são realmente mortos-vivos, e não daqueles que tentam roubar o lugar do Exterminador do Futuro nas telas de cinema. Fala sério, eu já dei muita risada assistindo filmes que envolvem zumbis, e o que ainda se adéqua ao meu ideal de mortos-vivos é o do primeiro filme de Resident Evil – O Hóspede Maldito (Para quem ainda não viu, assiste o Trailer e aluga pra dar uma conferida), eu jogava Resident Evil no videogame quando era moleque e achava demais aquilo, até confesso que tinha um pouco de medo na época, mas tenho visto alguns zumbis modernos e eles correm mais rápido do que os humanos/vítimas e tenho me decepcionado. Na boa, mortos-vivos, na minha concepção, e de acordo com a cultura milenar que eu citei a alguns parágrafos atrás, são corpos inconscientes guiados pelo cheiro de carne fresca envolta de sangue ainda quente do corpo de um ser vivo. O fato das vítimas se tornarem outros mortos-vivos depois de um contato íntimo com um deles, já está relacionado com a idéia de vírus, e não com a cultura das antigas. Mas confesso também que esta é uma idéia bacana de apocalipse. Seria meio chato se você fosse apenas devorado e deixado às moscas. A idéia de se tornar um corpo vagante é bem mais assustadora.



Acompanho a série de TV The Walking Dead, e gosto bastante. Tudo bem que algumas vezes os zumbis de lá também dão uma escapada do morto-vivo original, mas nem tudo é perfeito. Alguns mortos-vivos de outros filmes não podem sair à luz do dia (os caras nem são vampiros, são zumbis!!!), outros conseguem abrir portas de carros, casas, escalar prédios, cercas, e até ligar interruptores, acho isso um avanço incrível. (Sarcasmo ModeON).

Outro dia li uma resenha de um livro que contava a história romântica de um zumbi que comera o cérebro de um rapaz e, por isso, se apaixonou pela namorada da vítima, desenvolvendo até um sentimento de proteção em relação a esta. 0o (Isso dispensa comentários).

Mas... se a indústria de filmes vende muito com estes novos zumbis, então não tem nada de mal em destruir mais uma cultura antiga para poder vender e lucrar um pouco mais. Sejamos amigos deles!!

Amigo do meu amigo, é meu amigo.


Ah, uma dica de série – The Walking Dead.
Divirtam-se. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Beber Jogar F@#er - Andrew Gottlieb



Beber, Jogar, F@#er

A Jornada de um homem em busca de diversão na Irlanda, Las Vegas e na Tailândia.
Sinopse: Em "Beber, jogar, f#@er", Bob Sullivan, traído e abandonado por sua mulher, parte em uma jornada em busca da felicidade - e da liberdade. Desiludido, Sullivan nos convida a acompanhá-lo em farras homéricas e algumas confusões com que todo homem sempre sonhou: encher a cara na Irlanda, apostar até as calças em Las Vegas, e dar asas a seus desejos proibidos na Tailândia. A única regra é não ter regras.

Em primeiro lugar, quero pedir as devidas desculpas a quem esperava a resenha de O Vencedor está Só, já que este livro do Paulo Coelho está colocado ali como o qual estou lendo. Isso é fato, estou terminando a leitura de O Vencedor está Só, mas eis que surge de repente o Beber, Jogar, F@#er, e não me perguntem o porquê do meu súbito interesse em lê-lo antes mesmo de terminar o livro que lia.

A questão é que este é um livro de leitura rápida – Li em pouco mais de um dia – e talvez por isso eu tenha atropelado Paulo Coelho e atrasado a leitura daquele livro em 24h.

Vamos à resenha.

Bob Sullivan é aquele cara certinho, com uma carreira de sucesso, casado, com uma ótima casa em um bairro familiar, vivendo entre vizinhos comuns, tendo uma vida comum. É então que sua Mulher, aquela que ele sempre fez de tudo para agradar, resolve dar um chute em seu traseiro, e dizer que quer viver a própria vida, e que não está feliz no casamento.

Um balde de água fria é pouco pra dizer o que ela jogou no casamento deles, mas Sullivan resolve enterrar a tristeza e dar a volta por cima. É então que ele resolve buscar o considerado paraíso para uma boa parte da população mundial, aliás, quem não pensa em abusar das melhores cervejas servidas por aqueles incríveis bares irlandeses, ou ainda apostar muito, mas muito dinheiro nos cassinos de Las Vegas e quem sabe ganhar uma boa grana com isso, e por fim, desfrutar do grande prazer de estar em terras tailandesas, as quais muitos chamam de paraíso do sexo?

É... Bob Sullivan é o cara que, com a ajuda da sua “querida esposa”, resolveu saltar para essa liberdade e desfrutar de tudo o que a vida tem a lhe oferecer.

Um livro que possui uma escrita excepcionalmente fácil te leva a terminá-lo quase que instantaneamente. Andrew Gottlieb conta esta história incrivelmente bem, de forma a nos fazer dar boas risadas das encrencas enfrentadas pelo protagonista, e também invejar uma viagem a lugares únicos no mundo.

Ao longo dessa jornada, Bob encontra pessoas que jamais encontraria dentro do universo de seu casamento, e quem sabe poderia se apaixonar novamente ao longo desta busca despretensiosa pelo novo.

É uma pena o livro terminar tão cedo, eu o leria por mais algumas centenas de páginas facilmente. A questão, é que acabamos nos identificando bastante com os pensamentos e questionamentos de Sullivan, e isso torna a obra mais interessante.

Muitos devem notar a semelhança entre este título e o escrito por Elizabeth Gilbert – Comer Rezar Amar -, isso mesmo, aquele que se tornou filme e acabou sendo protagonizado pela atriz Julia Roberts – um filme bem chato. Elizabeth seria a esposa que teria dado um chute no traseiro do nosso autor aqui? O que acha?

Uma leitura que recomendo muito, e não só para os homens, mas também para as mulheres, principalmente para as mulheres. Tenham uma visão melhor do que é ser homem. (risos).

Boa leitura a todos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Steve Jobs no Cinema

 Ontem (Domingo 20/11/2011), eu estava passeando pelos sites de notícias lendo as besteiras mais importantes do mundo afora, e me deparei com algo que para mim não era notícia nenhuma. Estão finalizando os preparativos para a gravação de um longa com base na vida do considerado por muitos como um Gênio, Steve Jobs. Não é novidade pra ninguém que um filme sobre o tema seria lançado antes mesmo da terra sentar da notícia esfriar.
É... hoje vou comentar sobre este tema que ganhou o mundo neste ano de 2011, e que com certeza irá levar uma boa massa de fãs e também de pessoas influenciadas pela mídia, para as salas de cinema de todo o mundo.

O filme terá como base as informações da Biografia autorizada de Steve Jobs, escrita por seu amigo Walter Isaacson e que foi lançada quase que no mesmo instante em que o caixão do protagonista desta, estava sendo selado neste ano de 2011.
Não estou dizendo que estavam prevendo a morte de Jobs, só estou dizendo que foi em um momento propício, levando em conta que a mídia estava toda em cima da morte do fundador da Apple mesmo, então nada melhor do que aproveitar um pouco desse marketing e publicar a Biografia.

Deixando as brincadeiras de lado, a equipe técnica do roteirista Aaron Sorkin (de A Rede Social), já está escalando o elenco para o filme, se correr lá, talvez ainda dê pra pegar a última fase dos testes, vai que você consegue um papel. O fato é que no topo do ranking dos que disputam o papel de Jobs no longa, está George Clooney, seguido do seu parceiro de série, Noah Wyle (Clooney e Noah foram amigos de consultório em Plantão Médico).

Clooney                              -                                  Jobs -                           -                                 Noah


Não vejo a semelhança... talvez a gente veja na interpretação do escolhido.

Quero dizer também que seria mais interessante para quem quer realmente conhecer um pouco mais sobre este gênio da tecnologia, ler primeiramente a biografia publicada por Isaacson e só então partir para as telas e assistir ao filme. Sua cabeça estará mais aberta, e poderá comparar o filme em geral com a própria biografia.

Não tem a Biografia publicada em mãos?
Adquira na livraria mais próxima, ou vá até o Skoob e sugira um empréstimo.

Boa leitura e filme.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Agora eu Morro - Fabio Brust



Sinopse: O mundo está em completo colapso. A água potável rapidamente desaparece, a comida é rara. O calor é cada vez maior, sufocante. As espécies vegetais e animais não mais existem. O próprio ser humano, causador de todos os grandes problemas mundiais, está em extinção.
Em meio a esse cenário, um grupo luta para se manter vivo em uma grande cidade, enquanto procura por outros sobreviventes como eles.

Capa.
Em primeiro lugar, gostaria de tocar no assunto da capa. Acho muito importante a apresentação de uma obra, porque, querendo ou não, esta é o que chama a atenção de um leitor quando ele está passeando por entre as prateleiras de uma livraria em busca de uma nova história para se envolver.
Quando peguei o livro Agora eu Morro, do autor brasileiro Fabio Brust, não havia entendido o sentido daquela gota de água presente na capa em relação ao nome do livro, até porque são temas diferentes, mas que estão lado a lado dentro da história. Então, ponto positivo para a idéia da capa que engloba sutilmente os dois temas abordados na obra.

História.
Um cenário que reúne um grupo de sobreviventes e a idéia apavorante do fim do mundo, não é novidade dentro do mundo cinematográfico ou literário, temos inúmeros exemplos que abordam este tema do apocalipse, entre outras teorias, mas o que chama a atenção e dá o tempero certo nessa história, é a relação do personagem principal Imort, com a sua fugitiva de longa data Morte.  O livro, dentre outras histórias relacionadas, conta a busca implacável deste personagem pela morte, ou ao menos um motivo que o faça querer viver sua eternidade.
Este é um detalhe que por vezes me deixou perturbado, a idéia de um fim assusta sim, mas pensar que tudo tem um fim, e somente você é eterno, isso é indiscutivelmente perturbador.

Personagens.
Os créditos devem ser dados ao autor, pois os personagens contam com características e personalidades muito vivas, muito bem expressadas ao longo do que se conta. A relação entre eles às vezes se equipara às relações da vida de cada leitor, às brigas, ao companheirismo e até aos romances.
Este último fica bastante claro na relação do personagem Imort e de sua companheira Char, a qual vale frisar que achei muito interessante pelo fato de ela ser um clone, isto mesmo, enquanto Imort é imortal e não tem preocupações com sobrevivência própria, este, em contrapartida, preocupa-se na sua totalidade em manter Char viva, levando em conta que esta, por ser um clone, tem suas distinções da raça humana, como um  organismo enfraquecido.
Contudo, Imort, para mim, não é nem de longe um herói, pelo contrário, ele é o oposto do meu conceito de herói. Imort é egoísta, arrogante, e por vezes me fez querer matá-lo. Mostraria fácil o caminho da morte para ele. Mas há aqueles que se identificam, e vêem nele, algo que agrade.
Char, por outro lado, é fraca, sem perspectiva, e muitíssimo dependente, o que a torna aquele personagem que é sempre o atraso do grupo.
Por isso, com quem eu mais me identifiquei e admirei entre todos, foi Yuma, esta sim é independente, mas ao mesmo tempo sociável e humana. Ela também não é tão egoísta ou arrogante quanto Imort, e possui grandes habilidades, que poderiam inclusive ter sido mais exploradas.

O final me agradou bastante, e quem já leu, vai entender, pelo que eu disse aqui, o porquê da minha satisfação.
Concluo então, que esta é mais uma amostra do nosso incrível time de escritores brasileiros que estão crescendo e se destacando dentro do universo literário. E é uma leitura que irá despertar alguns sentimentos de romances, raiva e até fazer dar algumas risadas.

Boa leitura.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Onda





Em um ambiente escolar de ensino médio, na Alemanhã, Raines é um dedicado professor anarquista, mas que se vê em uma delicada situação onde agora terá que ministrar aulas de autocracia e regimes semelhantes, como a ditadura, o nazismo e o fascismo.

Os jovens alunos têm características comuns atuais, baseadas principalmente em uma cultura narcisista e consumista, onde também há as claras distinções e preconceitos com as relações sociais (os mais populares), e de classes econômicas (os mais ricos).
Diante do novo desafio, o dedicado professor, resolve iniciar o processo experimental onde dá início a um movimento nazifascista em plena sala de aula. Raines começa então a sugerir experiências autocratas para seus alunos, os quais refutam a idéia do professor no início, mas logo aderem à experiência, com exceção de Karo, e uma segunda amiga que se junta a ela mais tarde.

Os alunos começam a ter atitudes e reações que direcionam aos pontos iniciais de regimes políticos extremos autocráticos.
A ideia da formação de um grupo inspirado nas práticas e nos valores nazistas se torna cada vez mais iminente, o que faz Karo se sentir receosa de dar continuidade à experiência, fato que a torna uma ameaça para o grupo, e aos demais alunos aderentes ao movimento e às idéias daquele.

O poder dado e, por sua vez, exercido ilusoriamente por um único líder é a fonte de disciplina e o pilar da estrutura de um grupo que, muitas vezes, cegamente se apóia e se identifica. O mesmo líder que dita ordens expressas para aqueles que o seguem, e estes seguidores estão sempre dispostos a atenderem prontamente as ordens daquele que os manda.

É aí que se dá a concretização da renúncia da liberdade de tomar decisões por si só, e agora deixar-se guiar pelas idéias de um mestre único, um ditador.
Um exemplo fiel dessa lealdade a um ditador, e da adesão indiscutível de um membro do grupo, intitulado A Onda, é Tim.
Um garoto com uma vida social conturbada, sem apoio familiar, com poucos amigos na escola, e um alto grau de reprovação por conta dos demais colegas de classe, este se torna um adepto incondicional do movimento proposto pelo professor (líder), pois é no grupo que ele encontra abrigo para a resolução de seus problemas, fato que o torna intolerante para a aceitação de que seu professor, Raines, renunciara ao cargo de líder da A Onda, fazendo-o direcionar-se para a autodestruição. Suicídio.

O grupo parte dos pressupostos de que a união faz a força, juntos podem tudo, e que nada os venceria se juntos se mantivessem. Essa ideia de união se torna muito viva dentro do grupo, e se torna mais palpável à medida que a necessidade desta união se evidencia. Seja para excluir um membro que se tornou uma ameaça, ou para proteger seus adeptos e líder.

Este empolgante longa, baseado em uma experiência real ocorrida na Califórnia em 1967, e dirigido pelo brilhante Dennis Gansel, nos faz refletir involuntariamente em como um experimento tão inicialmente pequeno, poderia ter se tornado uma ameaça a liberdade individual de um povo, e o quão longe disso nós brasileiros poderíamos ou não estar. O fato, é que tal regime está muito mais propício a uma sociedade de raízes disciplinadas, o que, com base em nossa cultura social de carnavais, festas de rua, futebol, entre outros exemplos claros, me levam a concordar com aqueles que acreditam que nossa sociedade e bagunça cultural são bastante saudáveis para uma sociedade baseada em princípios de liberdade individual.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A CONSTITUCIONALIDADE DO EXAME DA OAB.

Lendo as notícias do dia, deparei-me com um tópico que, claro, atraiu subitamente a minha atenção. O tópico fazia referência às decisões tomadas hoje no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), onde fora resolvido a tão polêmica discussão sobre a constitucionalidade do exame da ordem dos advogados do Brasil (OAB).

O bate-boca começou, quando o bacharel João Antonio Volante (60 anos), graduado pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), resolveu propor um Recurso Extraordinário (RE) ao STF, no qual o próprio bacharel afirmava que o exame da ordem para a inscrição na OAB, seria inconstitucional, pois este ia contra os princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade e do livre exercício das profissões, etc.

Quando entrevistado por um jornal gaúcho chamado ZeroHora, Volante diz ter sido influenciado pela frustração dos candidatos mais jovens. “... tem um pessoal mais jovem que fica sem perspectiva de vida.”.

Em outro trecho da entrevista, Volante afirma ter feito o exame e que ainda foi aprovado na primeira fase do mesmo, mas que se recusou a participar da segunda etapa da prova sob o argumento de que a mesma não possuía seriedade em suas questões. “Fiz uma vez e fui aprovado na primeira fase. Me neguei a fazer a segunda porque percebi que era só pegadinha. A prova é feita para induzir a erro, não é séria”. Diz.

Ouvi de alguém, um dia, que “Onde há fumaça, há fogo” e que “Onde há dinheiro, há interesses”.

Sentado na praça de convivência da faculdade, pela qual eu curso direito, notei um rapaz com uma pilha de papeis nas mãos, e percebi que ele distribuía-os para todos ali presentes. Quando se aproximou de mim, já esperava que me oferecesse um daqueles muitos papeis que tinha em mãos. Não deu outra. Ao receber o papel, passei os olhos rapidamente sobre o cabeçalho do documento, e logo me dei conta do que se tratava.

Aquele papel passou bastante tempo comigo, mas agora ele não existe mais.

O objetivo daquele documento era o mesmo almejado por muitos, e muitos, e MUITOS bacharéis de direito, principalmente aqueles que não conseguem ser aprovados no exame. Logo no primeiro parágrafo citava vários princípios da Constituição Federal (CF), que julgava serem violados pela aplicação da prova em questão. Também lembro que tinha alguma coisa sobre um Abaixo assinado que visava à derrubada do exame. (Não quero comentar sobre a óbvia tentativa falha).

O fato, é que agora só restam lágrimas àqueles que tinham a esperança absurda de que o exame seria revogado, e que a facilidade chegaria.

Muitos, inclusive uma autoridade pública do meu Estado, que me mandou uma mention via twitter afirmando que tudo fazia parte de uma estratégia de reserva legal, crêem que a situação limita o acesso ao total desempenho da profissão.

Sim, tendo como ponto de vista o desenvolvimento profissional e moral de toda aquela classe, que são os advogados e todos os outros membros do sistema jurídico, acredito que não insulta definir a atual situação como Reserva Legal.

Observem como se procederia se a decisão tivesse sido favorável ao RE, olhando, claro, por um ponto de vista de interesse material e financeiro do profissional em questão que busca em seu trabalho, seu sustento, e antecipo minha observação de que não estou sendo egoísta, nem mesmo prepotente ao expor estes dados (não precisos), portanto, continuando, os honorários de um profissional dessa área cairiam no mínimo 90%, levando em conta aquela teoria da oferta e da procura, isso significa dizer que entrariam milhares de “profissionais” no campo (Não que isso seja um problema, até é, visto pelo lado em que um advogado ganharia mais, se não houvesse concorrência), mas a questão é que seriam, segundo o ministro Luiz Fux afirmou em um de seus argumentos defendendo o exame, profissionais ineptos ao exercício da função. Fux disse também em uma referência às finalidades do exame da ordem, que este objetiva a “aferição da qualificação técnica necessária ao exercício da advocacia em caráter preventivo, com vistas a evitar que a atuação do profissional inepto cause prejuízo à sociedade”.

Concordo plenamente com nossos ministros, mas discordo da maneira em que este exame é aplicado. Acredito que isso tenha se tornado um mercado muito lucrativo, diga-se de passagem, e que com esta decisão, outras áreas também estejam dispostas a oferecer exames semelhantes para seus bacharéis.

Contudo, por hora, eu estou aliviado com esta decisão do STF, e agradeço aos ministros que, numa decisão unânime, concordaram em manter os padrões do bom profissional, que dará o valor devido a sua profissão não deixando de lado seus valores morais e éticos (claro que há ressalvas quanto a isto), mas na teoria estes valores são dominantes.

Matéria completa sobre a decisão no site JusBrasil.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Arte da Guerra - Sun Tzu


"Conheça um dos maiores ícones da estratégia dos últimos 2.500 anos".

Eu ainda não tinha me interessado por fazer uma resenha sobre esse livro incrível, mas com a dúvida de uma amiga, resolvi resenhá-lo de forma clara.
Tenho o maior prazer em lhes oferecer a resenha deste livro pelo qual eu sou apaixonado, que é A Arte da Guerra.

Em primeiro lugar, ele não é um livro de histórias, e sim um livro baseado em ensinamentos do General Sun Tzu, ensinamentos de estratégias de guerra da época em questão, mas que são muitíssimo usadas nos dias atuais sendo adaptadas para a vida e desafios que cada um enfrenta no seu dia-a-dia. Antes que você, leitor, pense se tratar de um livro de auto-ajuda, me antecipo e digo que é mais que isso. Para alguns, é considerado uma Bíblia estratégica, pois é algo que você deve ter ao lado e ler sempre que não souber como enfrentar um desafio.

Em poucas palavras, Insubstituível.

Sun Tzu disse:

"(...) tenham como princípio que só pode ser vencido por erro próprio e que só atinge a vitória por erro do inimigo".

Leia-o sem medo ou receio, e depois me diga o que achou. Uma coisa eu garanto, não se arrependerá.

Grande abraço.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um estupro diário. Uma sociedade inerte.


Existe um número exagerado de pessoas dentro da nossa sociedade, que são o tipo de pessoas que conhecem exatamente o que “seria ideal” para aquela população em questão, mas é exatamente o mesmo tipo de pessoas que eu considero como o #Apêndice desta mesma sociedade. (Apêndice, pra quem não sabe, é aquele pequeno tubo muscular que faz parte do intestino grosso, isto é, um treco que está lá, mas que muitos consideram inútil).

Pessoas que não medem esforços para abrir a boca para uma roda de amigos, ou na rua, ou na vizinhança pra reclamar de alguma coisa, algum problema administrativo, do governo, ou de qualquer autoridade dentro de uma estrutura hierárquica muito bem definida, mas pouco desenvolvida.

Mal desenvolvida sim, pois apenas um extremo dessa hierarquia é bem alinhado aos seus próprios interesses, enquanto o outro fica na inércia da vida que lhes é proporcionada, ou, melhor dizendo, imposta.

O grande problema da nossa geração, a geração atual, é que esta não se dispõe a lutar pelos seus próprios interesses. Pelo contrário, leva um tapa e agradece sorrindo.

Alguns poucos indivíduos dentro dessa população inerte se dispõe a fazer algo para diminuir o abuso que lhes é inferido diariamente, a cada passo ou ação exercida por eles. Alguns poucos se dão conta de que são “estuprados” quando vêem os impostos absurdos, vale frisar que estou falando da absurdez de impostos, e não estou dizendo que eles devem ser extintos, aliás, somos um país em desenvolvimento, e estes impostos são o que nos mantém funcionando, pessoas chegam a pagar mais impostos do que usufruem dos benefícios que deveriam ser gerados por eles. Em alguns países considerados até mais pobres que o Brasil, os impostos são menores e a qualidade de vida é centenas de vezes superior. Mas espera aí, pagamos altos impostos, então deveríamos ser os fodões da qualidade de vida. Era pra ser assim, mas a realidade é outra.

Estes indivíduos que fazem um manifesto online para tentar a diminuição dos altos impostos sobre produtos importados, aqueles outros que criam eventos em redes sociais para tentar baixar os preços das passagens aéreas, tornando uma viagem, ou visita a familiares ou amigos distantes mais acessível, estes são os que estão acordados e tomam uma atitude para que haja uma mudança. Mesmo que esta seja uma tímida atitude diante das tomadas pelos nossos anteriores.

Mas também há aqueles, e estes são em um número muito maior, que vêem tais ações e criticam, olham torto, e fazem comentários do tipo: Ao invés de estarem fazendo isso, deveriam estar trabalhando, estudando... blá, blá.

Então troque de lugar com as centenas de crianças e adolescentes que vão para a escola pra passar o tempo, porque estudar está fora de cogitação, pois as condições são precárias, alguns poucos profissionais da educação se prestam a trabalhar por algumas misérias, tentando não deixar essas crianças e adolescentes desamparadas.

Vai trabalhar no lugar daqueles que prestam serviços públicos por um salário mínimo, pegando sol e chuva pra tentar manter os filhos alimentados. 

Onde é que está todo o imposto investido?

A geração atual não levanta uma bandeira por uma causa justa e de interesse coletivo, apenas, assistem aos jornais, e reclamam afundados no sofá da sala. Por isso sou fã da geração passada. Aquela que saia às ruas levantando uma bandeira e conseguiam mudanças consideráveis em nome da sociedade e cidadania.

Também há o tipo de pessoa que simplesmente diz: Ah! Os líderes de Estado sabem bem o que fazem, deve ter um motivo plausível para tantos impostos, sabe-se lá para onde vai, mas deve ter.

(Risos) Com certeza há um motivo, mas, se acha isso, busque então saber para onde está indo todo o investimento, para onde está indo todo o dinheiro arrecadado em impostos, e depois busque na prática, veja com os próprios olhos se há o real investimento. Se tudo estiver certo, calo minha boca e aplaudo nosso governo.

Mas se não tiver, faça o mínimo e apóie uma das dezenas de campanhas por aí que buscam a justiça para uma coletividade.


Grande abraço!











domingo, 9 de outubro de 2011

Esses tais Vampiros aí!


Eu fui criado ouvindo histórias de vampiros que eram classificadas como Terror. Ainda são. Algumas. Mas o fato é que na minha época, os vampiros eram uma espécie de demônios, mortos-vivos chupadores de sangue.
Tinham sede de sangue, o sangue era o alimento que os mantinham vivos. Não que eu seja velho, pelo contrário, sou bem novo.

É... Meu caro Drácula, os tempos mudaram.

Quando uma garota/mulher via um vampiro, ou apenas a sombra, ou até imaginasse que poderia ter um por perto, sob o brilho da lua, Elas saiam correndo feito loucas desesperadas e gritando freneticamente, chorando e implorando clemência. E o vampiro, por sua vez, como chupador de sangue impiedoso que era não pensava duas vezes e já estava atracado no pescoço da vítima solvendo até a última gota de sangue, e deixando para trás apenas o corpo pálido e frio.


Agora a coisa não está tão diferente... As garotas/mulheres/vítimas continuam as mesmas, pelo menos fisicamente, porque agora a situação é outra e suas atitudes é que mudaram. Elas parecem fazer questão de andarem sozinhas pelas ruas escuras e quase colocando anúncios em jornais, TV e, dentro da modernidade, até em seus Twitters que são uma forma estranha de dizer:

@Bellaapx: “Se tem algum vampiro, ou até mesmo um descendente distante de Drácula, lendo esse tweet, favor entrar em contato. Beijos :* “
[Vale frisar que isso é uma hipótese de possível vítima.]

Elas, ao contrário de antes, buscam desesperadamente encontrar o Seu Vampiro. E quando vêem um possível vampiro, um garoto comum talvez usando roupas estranhas, elas, assim como antigamente, correm, correm feito loucas desesperadas, gritando e chorando, mas é na direção do vampiro, gritando freneticamente e exigindo que eles às mordam e arranquem seus corações e os levem com eles... - A parte dos corações tem um sentido figurado - Mas o fato é que os vampiros também mudaram, eles agora simplesmente sentem repúdio por suas vítimas e preferem comer carne de cervo, ou de veado num matinho qualquer. São eles que saem correndo das vítimas chegando até a ir embora do país. – Ouvi dizer que um deles veio fugido de uma garota histérica para o Brasil.

(Sim, ela, a vítima, está implorando pra ser chupada).
Os vampiros atuais têm identidade, CPF, e facebook. Não que os antigos não tivessem suas identificações, claro que tinham... Tinham até seus títulos de nobreza. O Drácula mesmo, por exemplo, era Conde.



O problema é que eles não moram mais em seus castelos, ou cavernas... Até porque os tempos realmente mudaram, já que ninguém mora em castelos mesmo. Enfim, os vampiros que eu conhecia se escondiam das luzes e dormiam em caixões para se proteger.

Isso aí deveria ser um Vampiro! (Nosferato).



Ou mesmo viviam pelas sombras se esquivando da luz do sol... Apenas velas eram permitidas, porque a intensidade da luz era menor. Como era o caso dos vampiros de “Entrevista com Vampiros” da Anne Rice.

Mas os vampiros evoluíram para uma raça mais forte e poderosa. Ou diria delicada?

Os vampiros modernos saem à luz do dia, passeiam, vão à escola, namoram garotas/mulheres/predadoras, moram em casas de vidro, pois o sol não é mais um intruso, pelo contrário, ele agora é bem vindo. Abra as cortinas Drácula, deixa o sol entrar, querido.



Que merda é essa?? 0o
É... Esses são os novos vampiros. Essa é a raça super evoluída dos vampiros da nova geração.
A luz do sol libera toda a purpurina em seus corpos... Opa, desculpem-me. Mostra o “que eles são de verdade”. – Um diamante? Uma caixa de gliter? Hum... talvez eu não tenha entendido a mensagem. 

Mas eis aí os assustadores vampiros... Alguém aí ainda sente medo de vampiros? Pesquisas mostram que 11 (onze) em cada 10 (dez) adolescentes não deixariam um vampiro escapar de jeito nenhum.



Coitados dos vampiros, mas eles podem ficar despreocupados, pois seus arquiinimigos logo, logo estarão se transformando em horrendos Poodles cor de rosa à luz da Lua Cheia. Né “Jacob”.










quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pirataria e #PreçoJusto


PIRATARIA E #PREÇOJUSTO

É de causar risadas ver as autoridades se remexerem em seus cargos, e darem pulos, ao se darem conta de que a pirataria está tomando proporções gigantescas, e que esses poucos políticos não têm forças para lutar contra o caos que isso está se tornando dentro do país.

Em primeiro lugar, é importante expor a atual situação em que se encontra o nosso enfermiço Brasil.

As pessoas estão em suas casas, sentadas na sala assistindo ao jornal, por exemplo, e aí se deparam com um comercial muito atraente onde mostra um produto incrível de última geração.

“Eba, adorei e quero um!” – No outro dia, o mesmo cidadão que vira o comercial no dia anterior, se dirige a uma loja para “tentar”comprar o produto.
“Oi, quero o produto tal, quanto custa?” – O vendedor dá um agradável sorriso, e trás o produto até o nosso amigo consumidor e diz: “O olho da sua cara, se der o outro, pode levar também esse brinde.”

Nosso amigo sai da loja frustrado e já na calçada ele vê um rapaz com um sorriso igual ao do vendedor de ainda há pouco e oferecendo a ele o mesmo (similar) produto, porém, este custa apenas algumas notas do dinheiro que nosso amigo tem no bolso.

Não estou fazendo apologia ao crime de pirataria, só estou expondo a realidade do problema, como dissera antes.

Há alguns dias, eu assisti a uma reportagem sobre uma grande apreensão na 25 de março em São Paulo. Mais de 30mil reais em mercadorias piratas haviam sido apreendidas pela polícia por causa de uma denúncia feita pela própria emissora que fizera a matéria sobre o assunto – o que me leva a acreditar naquele velho ditado de que “se você não tem uma notícia, crie uma” – mas, por hora, este não é o assunto que quero abordar aqui hoje. O fato é que ninguém acabou com a pirataria através dessa apreensão, e acreditem, não vão acabar.

Ninguém compra produtos piratas porque quer.

“Ah, mentira, compra sim, se faz é porque quer!” (Hipótese de comentário estúpido).

Sim, ignorante, quem faz qualquer coisa, geralmente, é porque quer, mas se prestares atenção no que está sendo dito aqui, saberás o que quero dizer exatamente.
Porém, para os que são ignorantes e sustentam um pensamento como o descrito acima, vou explicar melhor o que quero dizer. O fato é que o que se paga em um produto eletrônico, por exemplo, no Brasil, é o dobro, ou em muitas vezes o triplo do que seria pago no exterior. 
Claro e obviamente que se um produto original fosse tão acessível quanto um pirata, ninguém escolheria pagar pelo pirata. 

Isso não ocorre somente com os eletrônicos, pois com produtos mais simples como discos musicais também acontece, e talvez em proporção bem mais dilatada. Existem milhões de fãs de artistas do mundo da música no Brasil que se vêem obrigados a baixar os álbuns de seus ídolos na internet, ou mesmo comprá-los em bancas de CDs piratas, porque é inviável pagar uma fortuna para adquirir os álbuns de forma legal.


As pessoas pagam tantos, tantos e tantos impostos sobre tudo o que compram que não há outra opção. Ou o consumidor compra um similar, ou vai passar a vida trabalhando para conseguir tirar um original da loja.

Segundo explicações do diretor técnico do IBPT, João Eloi Olenike, são destinadas alíquotas mais altas para os produtos mais desnecessários à população e taxas menores aos considerados mais essenciais, como os itens da cesta básica:

– A carga dos jogos de videogame é alta porque são considerados supérfluos. Para ter uma idéia, o IPI deste produto é de 50% – afirmou.

(Lazer é supérfluo? Fica a dúvida).

Há alguns meses eu assisti a um vídeo produzido pelo ator e vlogueiro Felipe Neto em que ele citava exatamente esse problema de impostos sobre produtos importados, com ênfase nos eletrônicos, e achei muito bacana por parte dele estar dando um empurrãozinho e levantando questionamentos sobre esse absurdo.

Juntamente com o vídeo postado por ele no site Youtube.com foi anexado um link de um manifesto online que recolhia assinaturas para um abaixo assinado com o objetivo de tentar derrubar esse imposto, e deixar os produtos mais acessíveis a quem almeja tê-los sem ter que tirar os olhos da cara para isso.

Eu ouso dizer que sou mais respeitado fora do Brasil do que dentro de suas fronteiras.
Também ouso dizer que o brasileiro aprendeu a aceitar e conviver sendo violentado e abusado diariamente, e ainda sorri com isso. O primeiro passo é aceitar que você está sendo lesado, e tomar um atitude em seguida. Acorde.

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