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terça-feira, 17 de maio de 2011

O Último Jurado - John Grishan



"Em uma área de mata densa e coberta por pântanos, charcos e brejos instalou-se, no Mississípi, a família Padgitt, desde sua origem, notória por feitos ilícitos: Vários anos de fabricação de uísque ilegal, contrabando, roubo, suborno, prostituição e até assassinato. Reservados e unidos, resguardavam sua privacidade, sempre temerosos que alguém se infiltrasse em seu pequeno reino e interrompesse seus lucros consideráveis. Cuidadosos, inteligentes, determinados e pacientes em suas maquinações, nunca qualquer de seus membros fora acusado de crime algum."

Então... Eu só tenho motivos para elogiar o autor por seus personagens que, inclusive, tem inúmeros. A história abriga muitas outras ligadas a cada personagem. São originais e reais. Willie Traynor é o protagonista da história, e é quem, também, a narra. É jovem e dono do único jornal local o qual comprou por algumas migalhas.

A história gira em torno de um assassinato, o assassinato de Rhoda Kassellaw, onde o principal suspeito é o filho caçula da família mais temida do condado de Ford. Traynor começa a contar tudo o que acontece em torno do julgamento do rapaz que vai à júri popular e em seu depoimento acaba ameaçando os jurados dizendo que se vingará de um por um, se eles o condenarem.
A questão é que o protagonista narra os fatos do julgamento atenciosamente, até porque, sendo dono de um jornal, precisa expor as notícias à sociedade local que está parada por conta do que está acontecendo. E isso acaba tornando a leitura um pouco cansativa para aqueles que não gostam e não se identificam com a área.

Para quem gosta de uma boa história de assassinato e justiça corrupta, é um prato cheio.
Boa Leitura.

domingo, 15 de maio de 2011

DEXTER - Jeff Lindsay

"DEXTER MORGAN é um educado lobo vestido em pele de ovelha.
Ele é atraente e charmoso, mas algo em seu passado fez com que se transformasse numa pessoa diferente. Dexter é um Serial killer. Na verdade, é um assassino incomum, que extermina apenas outros assassinos. Ao mesmo tempo, trabalha como perito da polícia de MIAMI... Em Dexter, a Mão Esquerda de Deus, o livro que deu origem à aclamada série de TV, o adorável matador depara-se com um concorrente de estilo semelhante ao seu, encanta-se e incomoda-se com ele, prevê seus passos..."

Ah! Dexter, majestoso Dexter. Assisti tantas e tantas vezes as cinco temporadas de DEXTER, que até ousaria parafraseá-las, ou até acompanhá-las nas falas. Conheço cada detalhe e o desfeche de todos os principais casos abordados em cada uma das temporadas.

Está claro que sou um fã do impiedoso e insensível perito de borrifos de sangue da Delegacia de polícia de Miami-Dade. Mas o ponto em que quero chegar é que eu me surpreendi ao ler O Livro.

Quando o ganhei de presente, era mais como um fã ganhando mais um item muito importante para a sua coleção. Eu sabia que ao ler aquela obra, estaria apenas revivendo a primeira temporada da série DEXTER. Estava redondamente enganado.
Comecei a leitura e, como já disse no início dessa resenha, eu poderia contar a série inteira, palavra por palavra, mas a história foi se desenvolvendo e não da maneira como eu esperava. Claro que a TV não mudaria o Fato, porém os caminhos até os fatos são incomensuravelmente intrigantes. A cada capítulo eu me perguntava se realmente estava lendo DEXTER e não outra coisa semelhante, por isso até voltava a olhar a capa do livro para ter certeza de que não estava enganado. Por toda a leitura, eu duvidava da minha memória sobre como terminaria aquele caso. Eu teria esquecido? Mudaram o final na TV? Quem tá fazendo isso?  E não errei. O final realmente me surpreendeu, e tudo ocorre de maneira diferente, porém, talvez a essência seja a mesma.
O Dexter escrito é um milhão de vezes diferente do Dexter da TV. A forma como Jeff Lindsay nos mostra isso é incrível. É possível entender o perfil homicida do nosso assassino favorito exatamente como ele é. Sem tirar nem pôr. Toda sua frieza calculista, suas indagações pessoais e o tão adorado (por mim) sarcasmo. Até mesmo o misterioso Passageiro das Trevas (The Dark Passenger) é colocado de maneira diferente e mais real, chega a ser palpável.
O autor consegue sutilmente tornar um livro sobre um Serial Killer, intrigante, atraente e sobre tudo engraçado. É encantador.

Talvez o primeiro Serial Killer que solicita nosso amor sem nenhuma vergonha.”
- Entertainment Weekly

sábado, 14 de maio de 2011

Calafrio - Maggie Stiefvater

Sinopse: Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Ela espera ansiosamente pelo frio desde que fitou pela primeira vez os profundos olhos amarelos de um dos lobos e sobreviveu ao ataque de uma alcatéia. Tudo o que Sam (O lobo de olhos amarelos) deseja é que Grace o reconheça em sua forma humana, e para isso bastaria que trocassem um único olhar. Mas o tempo de Sam está acabando. Ele não sabe até quando manterá a dupla aparência e quando se tornará um lobo para sempre. Enquanto buscam uma maneira para torná-lo humano para sempre, têm de enfrentar a incompreensão da cidade, que vê nos lobos um perigo a ser combatido.


Quando recebi o livro, não fiquei tão animado para lê-lo. Aliás, ele é semelhante aos livros sobre Vampiros e lobisomens e todo aquele romance meloso da Stephenie Meyer. Mesmo assim, comecei a leitura de Calafrio. Primeiro, me animei pela forma diferente de narrar a história, pois tanto Grace quanto Sam narram suas versões dos fatos permitindo ao leitor uma visão mais ampla dos sentimentos expressados pelos personagens, um em relação ao outro. Uma visão dos dois lados desse romance.

A história toma um rumo completamente diferente de todo e qualquer conto sobre lobisomens que eu tenha conhecimento. A idéia de ser um lobisomem é colocada, por alguns autores, como sendo uma espécie de maldição, e suas transformações geralmente sofrem influência direta da Lua. No livro da Stephenie Meyer, como já era de se esperar, os "lobisomens" são meio que uma raça sobrenatural que se transforma em lobo a qualquer hora do dia ou da noite. É uma questão de querer.

Porém, Maggie Stiefvater trata a "maldição" de forma diferente também. Apesar de a lua não ter fundamental participação na transformação desses lobos em humanos e vice-versa, há sim um fator chave para que ela ocorra. A sensação térmica é esse fator chave, é ela quem influencia na transfiguração dos seres humanos contaminados em lobos.
O que também vale ressaltar, é que os "lobisomens" são, na verdade, apenas lobos. Nada de gigantes com cara de cachorro sedentos por carne humana.
O romance contado no livro é sutil, sem aquele excesso de drama presente em alguns livros do gênero.
O primeiro livro levanta questões que talvez só acharemos as respostas nas continuações da série.

É uma excelente leitura. Recomendo.




OBS: Alguns leitores amantes de "crepúsculo" me avisaram de que os "Lobisomens" de "Crepúsculo" não são lobisomens e sim Lycantropos, isto é, um lobisomem mestiço. eu acho.

3096 DIAS - NATASCHA KAMPUSCH

DDemorei um pouco para ter certeza de que realmente queria ler este livro, aliás, se trata do drama que uma garota austríaca vivera por 8 anos (3096 dias).
Até que o ganhei de presente de um amigo, e comecei a leitura. Comecei a me envolver na história de Natascha Kampusch, que ao completar dez anos de idade resolveu ir para a escola sozinha andando, que ficava a algumas quadras do conjunto habitacional em que morava com sua mãe. No dia, ela resolvera por si mesma que deveria ir à escola, aliás, acreditava estar grande o suficiente para assumir a responsabilidade. Saiu de casa sem se despedir da mãe por causa do sentimento de raiva que a acometia. Jamais imaginara que não poderia voltar para se despedir.
No caminho para a escola, enquanto passava por um rapaz aparentemente de bom caráter, foi sequestrada pelo mesmo, que a jogou na caminhonete e a levou, sem motivos claros, para um porão em sua casa. O porão muito bem preparado mais parecia um bunker do que de fato um porão, com revestimento isolador de som, e um "gigante de concreto", como Natascha descrevera no livro, referindo-se à grande e espessa porta de concreto de 150kg que selava o lugar. Era impossível alguém ouví-la ali.
O inferno de Natascha estava apenas no começo. Ela conta os detalhes dos dias em que passou aprisionada no bunker. Nas mãos do sequestrador conhecido como Wolfgang Priklopil, na época engenheiro de telecomunicações na empresa Siemens.
Em todo esse tempo a que foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico, Natascha se concentrou em sobreviver e com essa vontade passa a conhecer e decifrar a mente doentia do solitário homem de 35 anos que a seqüestrara e roubara sua adolescência.
A escrita e a forma como Natascha conta me impressionou bastante. Apesar de todo o abuso, ela conseguiu se manter firme e perdoar o adulto que a mantinha em cativeiro. A mente de criança se desenvolveu dentro daquele porão, e se fortaleceu. Aprendera a domar o sequestrador na medida do possível. Do possível para a sua sobrevivência. Os sentimentos de Natascha expressos em cada palavra nos leva direto para aquele porão e nos faz viver e sentir o quanto fora doloroso os dias de aprisionamento que ela viveu. Em seu décimo oitavo aniversário, ela havia prometido que fugiria dali, assim como quando tinha apenas dez anos, ela tomou uma decisão. Estava adulta e aquilo deveria mudar. Em uma das tardes em que saíra para ajudar o sequestrador no jardim, enquanto ele se distraíra ao telefone, Natascha não hesitou, e fugiu. Correu sem olhar para trás, e pediu ajuda para um senhora, que chamou a polícia em seguida.
Ao ver sua família, e saber da morte de sua avó paterna há apenas dois anos, ela notara que sua vida havia escapado por entre os dedos. Teria que aprender a viver em um mundo totalmente novo e sem a presença do sequestrador que fora a única pessoa em sua vida por longos oito anos.
Wolfgang Priklopil deu fim a própria vida quando, depois da fuga de Natascha, se jogou na frente de um trem em movimento.
Natascha ainda é vítima de toda uma sociedade que trata seu sequestrador como um "monstro sexual". Porém ela afirma não ter sido abusada sexualmente por Priklopil, e o perdoou pelo que fez. Foi aí que a acusaram de ser vítima da Síndrome de Estocolmo, onde a vítima se identifica com seu sequestrador. Mais uma vez ela critica a sociedade, que por sua vez, tenta fazê-lo parecer mais "monstro" do que ele realmente foi, para poder enxergar-se no "lado bom" (os bonzinhos)...
Depois da leitura, e depois de ter me envolvido bastante com o caso de Natascha, eu tenho suas palavras como verdade. Quem melhor do que ela para contar o que acontecera dentro daquele porão por oito anos?
Não há de fato os "bons" ou os "maus", concordo que haja apenas seres humanos.

Uma leitura incrível...

CINCO SENTIDOS - TANNER MENEZES




Primeiramente gostaria de dizer que os romances não fazem o meu estilo e gênero de leitura. Prefiro coisas sobrenaturais. Histórias que têm um ponto G, digamos assim. Por isso, adiei a leitura do "Cinco Sentidos", por se tratar de um romance. O escritor, um amigo, me presenteou com a obra  e então comecei a leitura.
Foi quando eu me surpreendi. Apesar de não ser o meu tipo favorito de leitura, eu me envolvi na história.
A história possui uma originalidade incrível em partes. A parte que mais me atraiu, foi por citar e ter como tema, também, a cidade de Boa Vista-RR. E claro, a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro-RJ que é praxe nas histórias brasileiras e internacionais. Se há algum lugar no Brasil que é citado em histórias, é o RIO. Portanto, fiquei muito satisfeito de poder ver Boa Vista como tema de um romance tão bem desenvolvido.

Em relação aos personagens, eu fiquei bastante admirado quanto a originalidade de cada um, e também da importância de cada um ao longo da história. São todos muito bem desenvolvidos, e de uma personalidade única.
Não sei se é de total verdade, e gostaria que o autor pudesse me responder aqui para todos saberem também. Eu notei que a história é contada e desenvolvida por si mesma, como se fossem sendo escritas as palavras e liberando a imaginação do autor juntamente com o que é escrito. Em determinada parte da história percebe-se uma sutil mudança  em relação a quem será o casal número um, os protagonistas desse romance.

Também fiquei surpreso com um trecho em que o autor faz uma crítica à violência do Rio de Janeiro, porque geralmente somente o bom e bonito Rio é mostrado ao mundo. Excelente tocar nessa questão. Meus elogios ao autor.

Ao longo da história só me entristeci ao notar uns erros ortográficos, que sob o meu ponto de vista é de responsabilidade principal da editora, que não revisou devidamente. Alias, ouso dizer que os editores podem ter se envolvido na história e isso pode ter passado despercebido.. (risos)

O final é o grande check mate do autor. É surpreendente e a história sofre uma reviravolta que me deixou sem palavras. Apenas lendo para entender o que quero dizer.

Recomendo.